quinta-feira, abril 14, 2016

paisagens surreais parte II

Eu e Luana encontramos um grupo de gringos no Carnaval do Rio de Janeiro. Decidimos ir a Paquetá curtir alguma festa e pegar um caminho para a Amazônia ou voltar para a cidade.

Então saímos de uma festa bafônica. Ela, eu e mais duas pessoas, que pareciam um casal gringo (uma mina e um cara). Pegamos um ônibus rumo ao terminal de barcas e passamos pelo Aterro do Flamengo, que estava bastante movimentado aquele dia. Vários casais de diferentes nacionalidades e sexualidades transavam perto de um jardim que parecia do MAM, mas não era, pois ficava bem próximo da pista de ônibus e tinha vários lagos artificiais. A suruba era gigante em alguns momentos, a ponto de eu não poder contar a galera.

Depois disso, parei brevemente num posto de gasolina para comer um Subway. Monique parecia estar lá comigo. O lugar tinha uns dois andares e eu não sabia chegar no segundo. Pedimos ali mesmo, onde mais parecia um vão de posto de gasolina. Alguns escrotos bêbados tentaram tirar Monique da fila por ser negra e aí eu quebrei o pau e fui buscá-la. Nós dois perdemos lugar na fila, mas decidi não brigar pra ir embora dali com minha amiga.

O que lembro é de o Carnaval ter continuado comigo, Luana e os gringos em Paquetá. A cidade tinha um ar de Veneza e parecia estar em época de inundação. Achei aquilo muito curioso, mas também assustador. Curtimos muito a festa e as pessoas gatas, inclusive um dos caras que nos estava acompanhado. Acho que assim que amanheceu pegamos um barco para a Amazônia.

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